sábado, 31 de dezembro de 2011

Peru de fora se manifesta

É verdade. Esse ano não tem a banda do Leme me acordando e me lembrando que amanhã, vai ser tudo diferente. Não tem cheiro de maresia, flores para Iemanja, nem amigo oculto entre as primas. Muito menos um abraço apertado nos avós depois da meia-noite. A sobremesa era sempre no ano seguinte, e a piada nunca cansava. Os amigos que vinham de fora, tornando a festa um grande encontro do Mercosul, como diria meu pai. O peru que o vovô mandava assar na padaria, de tão grande que era, virou um peru malandro no forno da minha mãe, tentando correr dele a todo custo (foto abaixo para provar). Nem o Meridien existe mais, para nos brindar com a sua cascata de prata. Mas hoje.. Hoje tem crianças correndo pela casa de novo, renovando as energias (e bota energia nisso), tornando a família maior e mais alegre de novo. Afinal, nós éramos as crianças correndo pela casa, de pés descalços, deixando todos de cabelo em pé (e bota cabelo em pé nisso). Tem árvore de natal na casa nova, pronta para receber a família e os amigos amados. Tem irmãs e primas. E um amor do tamanho do Universo (sabendo que este é infinito). Salto alto, arroz basmati, pop cake de panetone. E claro, as calcinhas brancas dadas pela mamy. E muito para agradecer. Sempre.


Peru malandro

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

It's Friday I'm In Love

Linda versão da música Friday I'm In Love - The Cure - com a dupla Dean&Britta.
Escutem, namorem, dancem...


quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

"junte os seus trapos e solte forte essa voz.."

Ah o maldito tabu da morte. Ou seria da maldita morte o tabu? Como é difícil falar e lembrar daqueles que se foram e deixaram um buraco enorme no nosso peito. É como se tivessem levado com eles um pedação da gente. Porque emocionalmente é isso mesmo o que acontece. E como é difícil fazer o contrário e que - teoricamente - seria o mais saudável psiquicamente: manter um pedaço de quem foi dentro da gente. Uma fala, um abraço, uma cena. Uma vida inteira. Porque hoje estou emocionada, compartilhando uma dor que agora também é minha. Torcendo para que aqueles que eu amo, sejam sempre confortados. Que eles possam gritar ou chorar baixinho, se assim o quiserem. Porque o luto é único e de cada um. E a gente tem que se lembrar disso também.




terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Para um Natal doce e feliz

Amanhã tem festa de Natal para as crianças que são acompanhadas no Hospital Federal dos Servidores do Estado, onde a irmã mais velha faz residência em Hematologia. Me empolguei e me ofereci para fazer uns bolinhos para ajudar na mesa e na alegria da criançada. Tem coisa mais gostosa do que fazer doce para criança? Ainda mais essas que já passam por tantas coisas difíceis e porque não, amargas. Pequenos gestos (farinha pela cozinha inteira, massa de bolo no teto e por aí vai) despertando sorrisos gostosos e barriguinhas felizes. Esse bolinho se chama Red Velvet e para mim tem muita cara de festa, tendo se tornado figurinha fácil na mesa do Natal. A receita eu peguei desse blog, que eu amo. É meio complexa, em inglês, mas vale o trabalho. Espero que os pequenos gostem!


segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Faz lembrar de tudo outra vez


Ainda dá tempo de assistir a Focus Cia de Dança, que fica em cartaz até o dia 18/12 no Espaço Sesc (Copacabana), com o espetáculo "As Canções que você dançou para mim". São uns 60 min. de Roberto Carlos e emoções, muitas emoções. Não dá para não ficar com os olhos mareados e aquele nozinho na garganta, enquanto os oito balarinos dançam lindamente os encontros e desencontros do amor. Sim, estamos falando, dançando e cantando o Rei. São 60 min. onde o afeto, nas suas mais diversas formas e intensidades, são experimentados e compartilhados com a platéia que o cerca. E o choro acontece dos dois lados. Porque como vocês já sabem, não há nada mais lindo do que o amor, mesmo na dor. Ok, rima mais default impossível. Mas é tão verdade que não dá para escapar. Com a direção e coreografia de Alex Neoral e um repertório familiar a todos os ouvidos e corações. Afinal, todos sentimos saudades que gostamos de ter. É para ir de novo. Outra vez.

sábado, 3 de dezembro de 2011

...


porque às vezes dá uma saudade
e eu não sei dizer exatamente do que,
ou de quando
um cheiro, uma música, uma palavra
algo que me lança num tempo que não me lembro ao certo
uma sensação de felicidade,
somada a uma gota de melancolia
(suspiro)






quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

viva os clichês!


Já é Dezembro. Sim, e quase Natal. Saudades das férias escolares, do cinema de tarde com as amigas, do não ter preocupação e nada à fazer. Ahhh o cheiro do verão, as trovoadas no fim de tarde e a praia até de noite.. Às vezes dá vontade de procurar o freio de mão e dar uma puxadinha, para ver se a vida anda um pouquito menos rápida. Ou mais devagar. Porque já é Dezembro, o sol está com tudo lá fora te chamando para a rua, para dar um mergulho. Porque já é Dezembro e são muitos os chopes e encontros anuais com os amigos que só vemos anualmente (em Dezembro). Amigo oculto então, nem se fala. Alguns dizem: "mas é um dia após o outro, continua tudo igual. Só porque mudou o ano?". Sim, porque precisamos de fins, para termos inícios e recomeços. Precisamos de ritos para marcar as passagens e com elas, as mudanças. Esse papo já não é novidade, já falei um pouco aqui. Afinal, tenho a sorte de ter dois anos novos no ano =) Então vamos aproveitar o ano que está acabando para viver todos aqueles clichês, fazendo bonito na virada. Com a sensação de dever cumprido. Amar mais, implicar menos, plantar mais, gastar menos, sorrir mais, brigar menos e por aí vai. Bom Dezembro para você!

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Pelos Parques da Cidade

Amanhã termina o segundo módulo do meu curso de fotografia. O que era desejo, agora é real. Ainda com um longo caminho pela frente, mas uma satisfação profunda por ter dado o primeiro passo. O mundo agora é visto sob novo formato, ângulo, perspectiva. Que venham texturas, luzes e momentos para serem, se não eternizados, ao menos congelados por um bom tempo. Segue abaixo as fotos selecionadas para serem apresentadas na última aula. O tema é "Pelos Parques da Cidade" e traz um pouco da minha trajetória nesses meses. Enjoy it!

ps. não se esqueça de clicar nas fotos, para ver melhor!












terça-feira, 22 de novembro de 2011

slow food..


Aprenda: nunca comece a cozinhar quando a fome bater. Programação e organização para cozinhar é tudo. E um grande exercício. No meio de um monte (um monte mesmo) de textos para ler, decidi fazer o meu almoço. Queria testar uma receita de quiche que minha irmã (a mais velha) tinha me dado há algum tempo. Não tinha nenhum queijo, cogumelo, brócolis, que pudesse colocar no recheio.. Mas me lembrei que tinha abóbora! Ora, porque não? Dei uma olhada em algumas receitas em alguns blogues, mas acabei seguindo meus instintos (claro, depois de uma ligação SOS para mamis). É muito fácil mesmo. Tudo bem que só sentei para comer 2h depois, mas valeu o trabalho. E ficou (além de bonita) muito gostosa. A foto é de celular mesmo, porque a bateria da câmera descarregou quando fui clicar. Eu não ía esperar mais 4h para tirar uma foto da quiche inteira, não é?

Para a massa:
250g farinha de trigo
120g de manteiga
1 ovo

mistura tudo, faz uma bolinha, envolve com filme e deixa por dez minutos na geladeira. Depois abre a massa e coloque na fôrma. Eu (óbvio) coloquei direto na fôrma e deu certo. Aperta daqui, dali..

Para o recheio (base):
1xic. de leite
1xic. de creme de leite
3 ovos
sal, pimenta
recheie com a sua imaginação
(eu refoguei cebola roxa, adicionei a abóbora em cubos, com noz moscada, sal e pimenta)
Polvilhei queijo ralado por cima.

Forno pré-aquecido
Assa no mínimo uns 30min.


Bon appetit!



sábado, 19 de novembro de 2011

Envelhecer é para macho!

Sabadão, dia de programinha com a irmã, tipo: fazer as unhas, jantar, fazer comprinhas, fechando com um bom filme. Mas, tinha que ser um filme para um sábado à noite. Nada para gastar o pacote de Kleenex e sair com o nariz vermelho parecendo uma renite atacada daquelas. No entanto, o filme Late Bloomers - O amor não tem fim, apesar de te fazer dar boas risadas, emociona. E muito. Filme de Julie Gavras, o público recebe o presente da belíssima atuação de Isabella Rosselline (redundância: belíssima e Isabella Rosselline na mesma frase) e William Hurt. O tema central? O casal passando pela chamada crise da meia-idade. Um querendo antecipá-la, acelerando o processo, como se asssim pudesse aplacar a angústia sentida. O outro regredindo no tempo, tentado se distanciar do impossível. Porque o tempo é inexorável. E cruel. Lembrei dos  meus avós e pensei profundamente nos meus pais. Sobre o árduo processo do envelhecimento, que segundo palavras da minha mãe, não tem nada de poético. Dói, cansa, demora, não se lembra, se esquece. Como chegar lá, buscando amenizar o desgaste natural do corpo e das emoções? Porque cansa. E (se Deus quiser) todos chegaremos lá.




segunda-feira, 14 de novembro de 2011

you've got mail!

Eu estava escrevendo um post sobre o último filme que assisti (fantástico por sinal, mas fica para depois), quando toca o interfone: "é entrega para a senhora". Pois é. No carnaval desse ano, minha irmã (a do meio) chegou de Recife com uma sandália tipo espadrille, lindademorrer. Ok, segundo alguns entendidos (?) é a peça chave do verão. Não sei se é do que passou ou do que chega por aí. Fato é que amei, mas como era de longe, deixei para lá. Eis que há um mês, a mesma irmã me envia um torpedo, informando que a tal sandália estava sendo vendida por um desses sites de compra coletiva, com 50% de desconto. Isso não acontece todo dia, não é? Saquei o cartão de crédito e rumo ao computador! E hoje, ela está nos meus pés. Uma alegria só. Mas o que eu queria falar mesmo, era dessa expectativa, da  sensação da espera e finalmente, a chegada de algo pelo correio. A gente só conhece as contas para pagar e/ou no máximo aquele cartãozinho daquela loja com 5% de desconto à vista no dia do seu aniversário. Ou as panelas, Melissa e até televisão, que compramos online. Agora a sensação de esperar por uma carta daquela prima que foi morar longe, ou  o cartão postal dos avós que foram fazer um passeio de navio até a Terra do Fogo, ou quem sabe as amigas que foram para o intercâmbio. Disso ninguém se lembra. Eu trabalho numa colônia de férias que tenta manter, heroicamente, o contato com os familiares através de carta. É isso mesmo. As crianças ficam quase duas semanas longe dos seus pais e a saudade é confortada através de cartas. Claro que numa emergência, é feito um contato telefônico. Um grande desafio para nós que vivemos conectados 48h por dia. Inclusive nossas crianças. Infelizmente. Um grande exercício de espera e como prêmio, aquele papel escrito a mão, cheio de emoção e saudade, contando o que foi feito naquela semana. Já perceberam como sua caligrafia já não é mais a mesma, talvez pela falta de uso? Me lembro na minha época que alguns pais enviavam recortes de revista, resumos das novelas. As cartas que minha mãe escrevia vinham sempre muito coloridas e desenhadas, contando sobre as minhas irmãs e o  meu cachorro. Meu pai sempre falava do carnaval com notícias da Banda de Ipanema e do Simpatia. Guardo todas. Carta também é memória e registro da nossa história pessoal e porque não coletiva. Tente escrever uma, ou quem sabe, espere por uma.

unhas feitas especialmente para esse momento

terça-feira, 8 de novembro de 2011

era para ser um pirulito, mas...


Lanche em casa, receber família e amigos. Queria fazer algo novo e claro, tinha que ser colorido e muito gostoso. Adoro fazer as pessoas felizes com as gracinhas que faço na cozinha. Lembrei de um pirulito de chocolate que vi num blog uma vez. Já não me lembro mais onde. Então pesquisei: "pirulito+chocolate+biscoito maria". E surgem 1.094.345 receitas. Resumindo, é assim:

1 pacote de Biscoito Maria (Maizena deve ficar legal também)
1 pote de doce de leite (eu usei o da Sancor, que é Argentino)
2 barras de chocolate meio-amargo (metade fica nos seus dedos, e você acaba tendo que lamber e tal..)
confeitos coloridos
palito de churrasco ou picolé (se tiver paciência)

Derreta o chocolate em banho maria
Recheie os biscoitos com o doce de leite
Coloque o palito no meio (eu desisti, por isso virou um Alfajor)
Cubra uma metade com o chocolate derretido
Leve à geladeira e deixe secar
Cubra a outra metade e aplique os confeitos
Geladeira de novo
Pronto!
(rende umas 20 unidades)

O visual é lindo e você ainda mata as saudades de um Havana (homemade, claro).




sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Estava faltando você




Ok, as fotos estão muito toscas. Foram tiradas de celular, com zero recurso. Tentei dar uma melhoradinha, mas.. Na próxima levo uma câmera de verdade. É só para vocês terem um gostinho do show de ontem, que foi para lá de divertido. Não assistia um show do Exalta há algum tempo e foi bacana ver como o grupo, com alguns integrantes renovados (e especiais), mantém a irreverência e a alegria, colocando todos para dançar. Sem parar. Respondendo ao "Não para, não para, não paraaa". O Studio RJ, ex-Jazzmania, ex-Mistura Fina, era o que o Rio de Janeiro precisava. Vale a pena conhecer um pouquinho da história e proposta do lugar no site oficial. Bom para dançar e escutar rock, bebê. Unindo música e arte urbana. Curti.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Amanhã tem!



Exalta Rei no Studio RJ, vamos?

5a feira 03/11
Av. Vieira Souto, 110 - Arpoardor
lista amiga até às 18h (no site do Studio RJ)

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Não conta para ninguém..


Saiu hoje no O Globo um caderno especial, que na verdade é um guia chamado Água na Boca. Ele traz um menu “completo” de todas as casas votadas nas edições especiais do Água na Boca 2011 dos cadernos dos Jornais de Bairro. Na parte de café da manhã, aparecem muitos locais bacanas, mas certamente alguns especiais ficaram de fora. Que bom. Assim, nesse final de semana (e nos próximos) ainda será possível chegar para curtir aquele café da manhã, lendo o caderno Ela, sem ter que enfrentar (tanta) fila. Tem coisas que merecem não ser tãaao divulgadas, para não perder a magia. Já falei aqui do café da manhã do Parque Lage, que conta com as delícias do D.R.I. Agora vou contar um segredo, que fique aqui entre nós. Sábado é dia de feira na General Glicério. Ok?  Dia de passear por entre as coloridas barracas, comer um pastel com caldo de cana no Bigode, curtir as novidades da feirinha que rola em paralelo com muitos handcrafts e por que não, uma caipirinha ao som de chorinho. Mas não para por aí. Que tal um lugarzinho ainda mais charmoso, logo ali no inicio da Professor Ortiz Monteiro? Pois então. O Maya Café é um lugar especial para começar bem o dia. Além do café da manhã, é ótimo para um almoço rápido, ou um demorado chá no fim de tarde. Descobri que fechar o final de semana com uma taça de vinho com os amigos no domingo à noite, é prenúncio de uma ótima semana. Mas como eu estava falando de café da manhã, que tal um prosecco para acompanhar? Que fique aqui entre nós..  






segunda-feira, 24 de outubro de 2011

se a memória não me falha..



Aquário Parque Lage


memória é seletiva
memória é afetiva
eu jurava que você lembrava. tinha certeza.
memória é de cada um. mesmo que coletiva.

eu tenho a minha.
você tem a sua.
dizem que alguns peixes tem 3 segundos de memória.
sorte a deles para alguns fatos merecidos de ser esquecidos.
azar de outros que mereciam ser eternizados.
você fica com a sua.
eu fico com a minha.
quem sabe por alguns segundos a mais.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

sem querer levantar bandeira

Detesto radicalismo. Gosto sim da tentativa da busca (árdua) por um equilíbrio. Em todos os aspectos da vida. Principalmente na alimentação. Carrego em mim uma verve natureba, graças a herança do meu avô materno. Vovô Samuca para os íntimos. Ele namorou com a macrobiótica nos anos 70 e depois seguiu uma linha mais naturista. Era adepto da bioenergética, yoga e meditação. Quando essas práticas ainda estavam longe de se tornar hype, it ou cool. Nos meus treze anos decidi parar de comer carne, por questões filosóficas (ok, pena dos bichinhos). De certa forma, sob sua influência. E foram indas e vindas no cardápio, incluindo e excluindo alguns tipos de proteína. Há uns sete anos consumo apenas carnes brancas, motivada por questões que transcendem a filosofia (apesar de continuar com pena dos bichos). Passei a ter intolerância a carne vermelha. Isso não quer dizer que eu coma apenas comida orgânica, vegan, ou algo por aí. Mas sinto sim uma felicidade profunda quando adentro um restaurante natural/vegetariano. Emoção compartilhada com a irmã do meio, que há 23 anos, só come peixe. Não sei se é o colorido do prato, ou o fato de saber que aqueles ingredientes todos vêm da natureza (tá, papo cabeça). Ou se no íntimo, é onde estabeleço um contato com vovô e com a linda herança que ele me deixou.
Rua Dezenove de Fevereiro, 120 - Botafogo








segunda-feira, 17 de outubro de 2011

chove...




domingo, 16 de outubro de 2011

apreendendo o instante



Fotografia é uma forma de congelar um momento, uma cena, um sorriso. É a forma que a gente tem de pegar aquele instante e guardar debaixo do travesseiro, se quiser. Sim, quando eu era pequena e minha mãe viajava, dormia abraçada com uma foto sua. É arte, memória no papel. É ver o mundo sob um novo prisma, um novo ponto de vista. É fazer ruído, super expor, e até tremer  de vez em quando. É tornar protagonista, um simples detalhe.
Embalada nesse clima, convido vocês a assistir Nós, exposição individual de Claudia Tavares, que inaugura na próxima quinta-feira (20/10) às 18h no Espaço Cultural Sérgio Porto. Além de uma importante trajetória artística, também como produtora e curadora, Claudia é professora do Ateliê da Imagem. Ah, é minha professora =)
Eu estarei lá.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Um cantinho, um violão






Parabéns atrasado para ele, que no alto dos seus 80 anos continua de braços abertos, abençoando a cidade. Apesar das polêmicas sobre a sua iluminação, continua lindo, sendo visto da janela e por todos os cantos da cidade.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

falando em cinema...


Eu tinha que fazer hora na sexta-feira e aproveitando a saída da manicure que fica perto do antigo Espaço de Cinema (que agora se chama Estação Sesc Botafogo).. resolvi arriscar algum filme do Festival do Rio. Não tinha lido quase nada sobre a programação. Na verdade, além de saber que sempre tem o lançamento de algum filme do Almodóvar,  sabia também que às 19h no Estação Vivo passaria o filme Um dia, baseado no romance de David Nichols, mesmo título, que eu amei muito muito ler. O livro conta a história de dois amigos, Em e Dex, que se conhecem na noite de formatura no dia 15 de julho de 1988. A cada capítulo, descobrimos o que acontece na vida dos dois, nos dias 15 de julho dos 20 anos seguintes. Fantástico. Mas não ía chegar a tempo. E também não era sobre isso que eu ía falar.
Cheguei na bilheteria e perguntei pelo filme seguinte. Descubro que em dois minutos começa "Tillman, um herói sob medida", The Tillman Story no original. Filme de Amir Bar-lev. E aí? Pegar ou largar? Pegar claro, como sempre faço quando vou ao cinema sem ter a mínima idéia do que está passando. Apesar de não saber se eu ía rir, fica mal, ou entediada nos próximos 94 min. Eu estava topando.
Cenário: cinema enchendo, filas para comprar ingressos antecipados, pessoas enlouquecidas estudando (não é modo de falar) a programação, discutindo com seus amigos as boas, os horários, aquele filme que eles não po-di-am per-der! Eu só queria fazer hora.
Rapidamente comecei a pesquisar no smartphone qualquer coisa sobre o filme, como forma de evitar maiores surpresas. Consegui. O filme na verdade é um documentário indicado ao Oscar (rá!). Conta a história de um jogador de futebol americano do Arizona, que após o 11 de setembro é tomado por um sentimento patriótico e percebe a necessidade de fazer algo maior pelo seu país. Se alista no exército e ruma ao Afeganistão e ao Iraque, junto do seu irmão do meio. Já em campo (de guerra), reavalia sua decisão, ao perceber os reais motivos dos conflitos e o quanto esses ferem seus princípios e valores. Ainda assim, decide permanecer até o final do tempo proposto. Afinal, ele havia se comprometido. E é nessa que a tragédia acontece. Patrick Tillman, atleta de 25 anos, casado com a namorada de escola, é morto numa emboscada Talibã. Correto? Não. Descobre-se que na verdade foi morto por fogo amigo, ou seja, por membros do próprio exército americano. Melhor marketing que esse é quase impossível: um herói do esporte nacional abandona a promissora carreira, para lutar por seu bravo país. E é morto em ação.
O documentário relata a tragédia e a tentativa (frustrada) da família, de revelar a realidade dos fatos. É um soco no estômago. Sentimento de impotência. Saí com raiva, mas valeu a pena.

O Festival do Rio 2011 acontece entre os dia 6 e 18 de Outubro e é possível comprar os ingressos pelo ingresso.com. O site oficial está dando erro, mas vale a pena entrar mais tarde e tentar baixar a programação. 

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Cinema com Lili



Gosta de assistir filmes? Falar sobre o filme (não durante), conhecer os atores, diretores e seu histórico? Pois então, saindo fresquinho na blogsfera, um espaço para você. Através do olhar e crítica de Eliane Mariz, viaje pelo universo da sétima arte, descobrindo filmes novos e redescobrindo aqueles que de repente você nem se lembrava o título. Sabe aquele filme, com aquele ator, que fazia aquele seriado... Seus problemas acabaram! Dê um pulo no Cinema com Lili e fique íntima, como ela, de todo esse cenário. Dicas, curiosidades, informações, vindos de alguém que além de cinéfila, imprime conhecimento e amor na escrita.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Outubro Rosa


Minha irmã e meu cunhado correm. No ano passado, colocaram uma boa pilha em mim e na minha outra irmã (que estava iniciando um treinamento em corrida), para participar do Brasil Race for the cure. Andando, lógico. E eu pensei: pôxa, uma caminhada tranquila (apenas 3km), num domingo de manhã, ainda contribuindo para a conscientização do câncer de mama e financeiramente para instituições de pesquisa e apoio a pacientes.. Coisa simples de fazer. 
Chegando no local, nos reunimos junto ao pessoal que caminha, esperando os bravos corredores que vem láaa do início do Leblon, passarem por nós. E assim nos "juntamos" à eles. Simples? Não tanto assim. Extremamente emocionante. Principalmente quando você identifica as Poderosas (mulheres que passaram ou ainda estão passando pelo câncer de mama), ou as homenagens nas camisas. Você pode escrever num papel o nome de alguém por quem você está correndo (ou andando) e prender na sua camisa de corrida. Pode ser um paciente, alguém de quem você já tenha se despedido, ou mesmo, um amor importante. Sim, uma linda homenagem.
Esse ano a corrida acontece no dia 16 de Outubro. Você pode se inscrever pelo site, ou dar um pulo na praça central do Shopping Leblon, que fica no primeiro piso. Se você é uma poderosa, identifique-se no momento da inscrição, pois assim terá acesso gratuito a uma área exclusiva e algumas surpresas!
Depois me contem sua experiência..

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

um presente de amor ou um amor de presente?


Tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) em 1957 como patrimônio histórico e cultural da cidade do Rio de Janeiro, o Parque Lage é berço de muita história, produção artística e festa. Henrique Lage, herdeiro da família que comprou o terreno em meados do século XIX, consegue reaver o patrimônio em 1920.  Presenteia a amada Gabriela Bezanzoni, cantora lírica, com o belíssimo projeto do arquiteto italiano Mario Vodret. Aliás, que presente héin? Impossível não cair de amores..
E hoje? Foi transformado em parque público, abrigando a Escola de Artes Visuais do Parque Lage no seu palácio. Programa bacanérrimo para levar crianças, pois tem muito verde e lugar para brincar, sendo super convidativo para um animado piquenique. Bom também para ler um livro, pensar na vida e fazer uns cliques bem legais. Claro que não pode faltar o café da manhã de sábado de manhã. Vale a fila e a espera. O D.R.I. Café é o responsável pelas delícias que saem da cozinha. Vai perder?