sábado, 31 de dezembro de 2011

Peru de fora se manifesta

É verdade. Esse ano não tem a banda do Leme me acordando e me lembrando que amanhã, vai ser tudo diferente. Não tem cheiro de maresia, flores para Iemanja, nem amigo oculto entre as primas. Muito menos um abraço apertado nos avós depois da meia-noite. A sobremesa era sempre no ano seguinte, e a piada nunca cansava. Os amigos que vinham de fora, tornando a festa um grande encontro do Mercosul, como diria meu pai. O peru que o vovô mandava assar na padaria, de tão grande que era, virou um peru malandro no forno da minha mãe, tentando correr dele a todo custo (foto abaixo para provar). Nem o Meridien existe mais, para nos brindar com a sua cascata de prata. Mas hoje.. Hoje tem crianças correndo pela casa de novo, renovando as energias (e bota energia nisso), tornando a família maior e mais alegre de novo. Afinal, nós éramos as crianças correndo pela casa, de pés descalços, deixando todos de cabelo em pé (e bota cabelo em pé nisso). Tem árvore de natal na casa nova, pronta para receber a família e os amigos amados. Tem irmãs e primas. E um amor do tamanho do Universo (sabendo que este é infinito). Salto alto, arroz basmati, pop cake de panetone. E claro, as calcinhas brancas dadas pela mamy. E muito para agradecer. Sempre.


Peru malandro

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

It's Friday I'm In Love

Linda versão da música Friday I'm In Love - The Cure - com a dupla Dean&Britta.
Escutem, namorem, dancem...


quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

"junte os seus trapos e solte forte essa voz.."

Ah o maldito tabu da morte. Ou seria da maldita morte o tabu? Como é difícil falar e lembrar daqueles que se foram e deixaram um buraco enorme no nosso peito. É como se tivessem levado com eles um pedação da gente. Porque emocionalmente é isso mesmo o que acontece. E como é difícil fazer o contrário e que - teoricamente - seria o mais saudável psiquicamente: manter um pedaço de quem foi dentro da gente. Uma fala, um abraço, uma cena. Uma vida inteira. Porque hoje estou emocionada, compartilhando uma dor que agora também é minha. Torcendo para que aqueles que eu amo, sejam sempre confortados. Que eles possam gritar ou chorar baixinho, se assim o quiserem. Porque o luto é único e de cada um. E a gente tem que se lembrar disso também.




terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Para um Natal doce e feliz

Amanhã tem festa de Natal para as crianças que são acompanhadas no Hospital Federal dos Servidores do Estado, onde a irmã mais velha faz residência em Hematologia. Me empolguei e me ofereci para fazer uns bolinhos para ajudar na mesa e na alegria da criançada. Tem coisa mais gostosa do que fazer doce para criança? Ainda mais essas que já passam por tantas coisas difíceis e porque não, amargas. Pequenos gestos (farinha pela cozinha inteira, massa de bolo no teto e por aí vai) despertando sorrisos gostosos e barriguinhas felizes. Esse bolinho se chama Red Velvet e para mim tem muita cara de festa, tendo se tornado figurinha fácil na mesa do Natal. A receita eu peguei desse blog, que eu amo. É meio complexa, em inglês, mas vale o trabalho. Espero que os pequenos gostem!


segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Faz lembrar de tudo outra vez


Ainda dá tempo de assistir a Focus Cia de Dança, que fica em cartaz até o dia 18/12 no Espaço Sesc (Copacabana), com o espetáculo "As Canções que você dançou para mim". São uns 60 min. de Roberto Carlos e emoções, muitas emoções. Não dá para não ficar com os olhos mareados e aquele nozinho na garganta, enquanto os oito balarinos dançam lindamente os encontros e desencontros do amor. Sim, estamos falando, dançando e cantando o Rei. São 60 min. onde o afeto, nas suas mais diversas formas e intensidades, são experimentados e compartilhados com a platéia que o cerca. E o choro acontece dos dois lados. Porque como vocês já sabem, não há nada mais lindo do que o amor, mesmo na dor. Ok, rima mais default impossível. Mas é tão verdade que não dá para escapar. Com a direção e coreografia de Alex Neoral e um repertório familiar a todos os ouvidos e corações. Afinal, todos sentimos saudades que gostamos de ter. É para ir de novo. Outra vez.

sábado, 3 de dezembro de 2011

...


porque às vezes dá uma saudade
e eu não sei dizer exatamente do que,
ou de quando
um cheiro, uma música, uma palavra
algo que me lança num tempo que não me lembro ao certo
uma sensação de felicidade,
somada a uma gota de melancolia
(suspiro)






quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

viva os clichês!


Já é Dezembro. Sim, e quase Natal. Saudades das férias escolares, do cinema de tarde com as amigas, do não ter preocupação e nada à fazer. Ahhh o cheiro do verão, as trovoadas no fim de tarde e a praia até de noite.. Às vezes dá vontade de procurar o freio de mão e dar uma puxadinha, para ver se a vida anda um pouquito menos rápida. Ou mais devagar. Porque já é Dezembro, o sol está com tudo lá fora te chamando para a rua, para dar um mergulho. Porque já é Dezembro e são muitos os chopes e encontros anuais com os amigos que só vemos anualmente (em Dezembro). Amigo oculto então, nem se fala. Alguns dizem: "mas é um dia após o outro, continua tudo igual. Só porque mudou o ano?". Sim, porque precisamos de fins, para termos inícios e recomeços. Precisamos de ritos para marcar as passagens e com elas, as mudanças. Esse papo já não é novidade, já falei um pouco aqui. Afinal, tenho a sorte de ter dois anos novos no ano =) Então vamos aproveitar o ano que está acabando para viver todos aqueles clichês, fazendo bonito na virada. Com a sensação de dever cumprido. Amar mais, implicar menos, plantar mais, gastar menos, sorrir mais, brigar menos e por aí vai. Bom Dezembro para você!