sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Não conta para ninguém..


Saiu hoje no O Globo um caderno especial, que na verdade é um guia chamado Água na Boca. Ele traz um menu “completo” de todas as casas votadas nas edições especiais do Água na Boca 2011 dos cadernos dos Jornais de Bairro. Na parte de café da manhã, aparecem muitos locais bacanas, mas certamente alguns especiais ficaram de fora. Que bom. Assim, nesse final de semana (e nos próximos) ainda será possível chegar para curtir aquele café da manhã, lendo o caderno Ela, sem ter que enfrentar (tanta) fila. Tem coisas que merecem não ser tãaao divulgadas, para não perder a magia. Já falei aqui do café da manhã do Parque Lage, que conta com as delícias do D.R.I. Agora vou contar um segredo, que fique aqui entre nós. Sábado é dia de feira na General Glicério. Ok?  Dia de passear por entre as coloridas barracas, comer um pastel com caldo de cana no Bigode, curtir as novidades da feirinha que rola em paralelo com muitos handcrafts e por que não, uma caipirinha ao som de chorinho. Mas não para por aí. Que tal um lugarzinho ainda mais charmoso, logo ali no inicio da Professor Ortiz Monteiro? Pois então. O Maya Café é um lugar especial para começar bem o dia. Além do café da manhã, é ótimo para um almoço rápido, ou um demorado chá no fim de tarde. Descobri que fechar o final de semana com uma taça de vinho com os amigos no domingo à noite, é prenúncio de uma ótima semana. Mas como eu estava falando de café da manhã, que tal um prosecco para acompanhar? Que fique aqui entre nós..  






segunda-feira, 24 de outubro de 2011

se a memória não me falha..



Aquário Parque Lage


memória é seletiva
memória é afetiva
eu jurava que você lembrava. tinha certeza.
memória é de cada um. mesmo que coletiva.

eu tenho a minha.
você tem a sua.
dizem que alguns peixes tem 3 segundos de memória.
sorte a deles para alguns fatos merecidos de ser esquecidos.
azar de outros que mereciam ser eternizados.
você fica com a sua.
eu fico com a minha.
quem sabe por alguns segundos a mais.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

sem querer levantar bandeira

Detesto radicalismo. Gosto sim da tentativa da busca (árdua) por um equilíbrio. Em todos os aspectos da vida. Principalmente na alimentação. Carrego em mim uma verve natureba, graças a herança do meu avô materno. Vovô Samuca para os íntimos. Ele namorou com a macrobiótica nos anos 70 e depois seguiu uma linha mais naturista. Era adepto da bioenergética, yoga e meditação. Quando essas práticas ainda estavam longe de se tornar hype, it ou cool. Nos meus treze anos decidi parar de comer carne, por questões filosóficas (ok, pena dos bichinhos). De certa forma, sob sua influência. E foram indas e vindas no cardápio, incluindo e excluindo alguns tipos de proteína. Há uns sete anos consumo apenas carnes brancas, motivada por questões que transcendem a filosofia (apesar de continuar com pena dos bichos). Passei a ter intolerância a carne vermelha. Isso não quer dizer que eu coma apenas comida orgânica, vegan, ou algo por aí. Mas sinto sim uma felicidade profunda quando adentro um restaurante natural/vegetariano. Emoção compartilhada com a irmã do meio, que há 23 anos, só come peixe. Não sei se é o colorido do prato, ou o fato de saber que aqueles ingredientes todos vêm da natureza (tá, papo cabeça). Ou se no íntimo, é onde estabeleço um contato com vovô e com a linda herança que ele me deixou.
Rua Dezenove de Fevereiro, 120 - Botafogo








segunda-feira, 17 de outubro de 2011

chove...




domingo, 16 de outubro de 2011

apreendendo o instante



Fotografia é uma forma de congelar um momento, uma cena, um sorriso. É a forma que a gente tem de pegar aquele instante e guardar debaixo do travesseiro, se quiser. Sim, quando eu era pequena e minha mãe viajava, dormia abraçada com uma foto sua. É arte, memória no papel. É ver o mundo sob um novo prisma, um novo ponto de vista. É fazer ruído, super expor, e até tremer  de vez em quando. É tornar protagonista, um simples detalhe.
Embalada nesse clima, convido vocês a assistir Nós, exposição individual de Claudia Tavares, que inaugura na próxima quinta-feira (20/10) às 18h no Espaço Cultural Sérgio Porto. Além de uma importante trajetória artística, também como produtora e curadora, Claudia é professora do Ateliê da Imagem. Ah, é minha professora =)
Eu estarei lá.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Um cantinho, um violão






Parabéns atrasado para ele, que no alto dos seus 80 anos continua de braços abertos, abençoando a cidade. Apesar das polêmicas sobre a sua iluminação, continua lindo, sendo visto da janela e por todos os cantos da cidade.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

falando em cinema...


Eu tinha que fazer hora na sexta-feira e aproveitando a saída da manicure que fica perto do antigo Espaço de Cinema (que agora se chama Estação Sesc Botafogo).. resolvi arriscar algum filme do Festival do Rio. Não tinha lido quase nada sobre a programação. Na verdade, além de saber que sempre tem o lançamento de algum filme do Almodóvar,  sabia também que às 19h no Estação Vivo passaria o filme Um dia, baseado no romance de David Nichols, mesmo título, que eu amei muito muito ler. O livro conta a história de dois amigos, Em e Dex, que se conhecem na noite de formatura no dia 15 de julho de 1988. A cada capítulo, descobrimos o que acontece na vida dos dois, nos dias 15 de julho dos 20 anos seguintes. Fantástico. Mas não ía chegar a tempo. E também não era sobre isso que eu ía falar.
Cheguei na bilheteria e perguntei pelo filme seguinte. Descubro que em dois minutos começa "Tillman, um herói sob medida", The Tillman Story no original. Filme de Amir Bar-lev. E aí? Pegar ou largar? Pegar claro, como sempre faço quando vou ao cinema sem ter a mínima idéia do que está passando. Apesar de não saber se eu ía rir, fica mal, ou entediada nos próximos 94 min. Eu estava topando.
Cenário: cinema enchendo, filas para comprar ingressos antecipados, pessoas enlouquecidas estudando (não é modo de falar) a programação, discutindo com seus amigos as boas, os horários, aquele filme que eles não po-di-am per-der! Eu só queria fazer hora.
Rapidamente comecei a pesquisar no smartphone qualquer coisa sobre o filme, como forma de evitar maiores surpresas. Consegui. O filme na verdade é um documentário indicado ao Oscar (rá!). Conta a história de um jogador de futebol americano do Arizona, que após o 11 de setembro é tomado por um sentimento patriótico e percebe a necessidade de fazer algo maior pelo seu país. Se alista no exército e ruma ao Afeganistão e ao Iraque, junto do seu irmão do meio. Já em campo (de guerra), reavalia sua decisão, ao perceber os reais motivos dos conflitos e o quanto esses ferem seus princípios e valores. Ainda assim, decide permanecer até o final do tempo proposto. Afinal, ele havia se comprometido. E é nessa que a tragédia acontece. Patrick Tillman, atleta de 25 anos, casado com a namorada de escola, é morto numa emboscada Talibã. Correto? Não. Descobre-se que na verdade foi morto por fogo amigo, ou seja, por membros do próprio exército americano. Melhor marketing que esse é quase impossível: um herói do esporte nacional abandona a promissora carreira, para lutar por seu bravo país. E é morto em ação.
O documentário relata a tragédia e a tentativa (frustrada) da família, de revelar a realidade dos fatos. É um soco no estômago. Sentimento de impotência. Saí com raiva, mas valeu a pena.

O Festival do Rio 2011 acontece entre os dia 6 e 18 de Outubro e é possível comprar os ingressos pelo ingresso.com. O site oficial está dando erro, mas vale a pena entrar mais tarde e tentar baixar a programação. 

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Cinema com Lili



Gosta de assistir filmes? Falar sobre o filme (não durante), conhecer os atores, diretores e seu histórico? Pois então, saindo fresquinho na blogsfera, um espaço para você. Através do olhar e crítica de Eliane Mariz, viaje pelo universo da sétima arte, descobrindo filmes novos e redescobrindo aqueles que de repente você nem se lembrava o título. Sabe aquele filme, com aquele ator, que fazia aquele seriado... Seus problemas acabaram! Dê um pulo no Cinema com Lili e fique íntima, como ela, de todo esse cenário. Dicas, curiosidades, informações, vindos de alguém que além de cinéfila, imprime conhecimento e amor na escrita.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Outubro Rosa


Minha irmã e meu cunhado correm. No ano passado, colocaram uma boa pilha em mim e na minha outra irmã (que estava iniciando um treinamento em corrida), para participar do Brasil Race for the cure. Andando, lógico. E eu pensei: pôxa, uma caminhada tranquila (apenas 3km), num domingo de manhã, ainda contribuindo para a conscientização do câncer de mama e financeiramente para instituições de pesquisa e apoio a pacientes.. Coisa simples de fazer. 
Chegando no local, nos reunimos junto ao pessoal que caminha, esperando os bravos corredores que vem láaa do início do Leblon, passarem por nós. E assim nos "juntamos" à eles. Simples? Não tanto assim. Extremamente emocionante. Principalmente quando você identifica as Poderosas (mulheres que passaram ou ainda estão passando pelo câncer de mama), ou as homenagens nas camisas. Você pode escrever num papel o nome de alguém por quem você está correndo (ou andando) e prender na sua camisa de corrida. Pode ser um paciente, alguém de quem você já tenha se despedido, ou mesmo, um amor importante. Sim, uma linda homenagem.
Esse ano a corrida acontece no dia 16 de Outubro. Você pode se inscrever pelo site, ou dar um pulo na praça central do Shopping Leblon, que fica no primeiro piso. Se você é uma poderosa, identifique-se no momento da inscrição, pois assim terá acesso gratuito a uma área exclusiva e algumas surpresas!
Depois me contem sua experiência..

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

um presente de amor ou um amor de presente?


Tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) em 1957 como patrimônio histórico e cultural da cidade do Rio de Janeiro, o Parque Lage é berço de muita história, produção artística e festa. Henrique Lage, herdeiro da família que comprou o terreno em meados do século XIX, consegue reaver o patrimônio em 1920.  Presenteia a amada Gabriela Bezanzoni, cantora lírica, com o belíssimo projeto do arquiteto italiano Mario Vodret. Aliás, que presente héin? Impossível não cair de amores..
E hoje? Foi transformado em parque público, abrigando a Escola de Artes Visuais do Parque Lage no seu palácio. Programa bacanérrimo para levar crianças, pois tem muito verde e lugar para brincar, sendo super convidativo para um animado piquenique. Bom também para ler um livro, pensar na vida e fazer uns cliques bem legais. Claro que não pode faltar o café da manhã de sábado de manhã. Vale a fila e a espera. O D.R.I. Café é o responsável pelas delícias que saem da cozinha. Vai perder?