quarta-feira, 19 de outubro de 2011

sem querer levantar bandeira

Detesto radicalismo. Gosto sim da tentativa da busca (árdua) por um equilíbrio. Em todos os aspectos da vida. Principalmente na alimentação. Carrego em mim uma verve natureba, graças a herança do meu avô materno. Vovô Samuca para os íntimos. Ele namorou com a macrobiótica nos anos 70 e depois seguiu uma linha mais naturista. Era adepto da bioenergética, yoga e meditação. Quando essas práticas ainda estavam longe de se tornar hype, it ou cool. Nos meus treze anos decidi parar de comer carne, por questões filosóficas (ok, pena dos bichinhos). De certa forma, sob sua influência. E foram indas e vindas no cardápio, incluindo e excluindo alguns tipos de proteína. Há uns sete anos consumo apenas carnes brancas, motivada por questões que transcendem a filosofia (apesar de continuar com pena dos bichos). Passei a ter intolerância a carne vermelha. Isso não quer dizer que eu coma apenas comida orgânica, vegan, ou algo por aí. Mas sinto sim uma felicidade profunda quando adentro um restaurante natural/vegetariano. Emoção compartilhada com a irmã do meio, que há 23 anos, só come peixe. Não sei se é o colorido do prato, ou o fato de saber que aqueles ingredientes todos vêm da natureza (tá, papo cabeça). Ou se no íntimo, é onde estabeleço um contato com vovô e com a linda herança que ele me deixou.
Rua Dezenove de Fevereiro, 120 - Botafogo








Um comentário:

Leide disse...

Compartilho dos mesmos sentimentos que vc em relaçao aos animais! Já não como carne vermelha a quase 30 anos e frango raramente, muitas vezes por falta de opção! Acho que essa é a tendência das pessoas no terceiro milênio, o respeito e admiração a todas as formas de vida e a necessidade de consciência da renovação social e da maturidade da humanidade!! bjs