Amanhã é dia de fechamento e abertura de ciclo. É dia de
envelhecer mais um pouquinho e claro, comer um bolinho. É dia de fazer 36 anos.
Caraca. 36. Engraçado que não rola uma crise do tipo, “to ficando velha”. É
mais um: o tempo ta passando e o que estou fazendo com ele. E o curioso é que
depois de ter filho, a experiência da passagem do tempo muda muito. Fica mais
rápido e mais forte a sensação de que de fato, o tempo não para. Já tive muita
clareza (ou não) do que queria fazer na vida, até já escrevi sobre isso aqui. Na época
da faculdade, após descobrir a existência da Psico-Oncologia (estudo e práticas
psicológicas que envolvem o cuidado com o paciente com câncer), meu sonho e
objetivo era trabalhar no INca. Parecia algo tão distante e tão impossível..
que eu consegui. Após um ano estudando lá, fui convidada a trabalhar num
contrato temporário bem precário. Mas quando se trata de sonho, a gente topa de
um tudo né. E o tempo passou, o contrato acabou e o sonho.. acordei. E descobri
que precisava de mais sonhos para buscar novos caminhos. E chegou o filho, o
sonho mais sonhado de todos. E que de tanto roubar meu sono, não me permitiu
sonhar muito nesse ano que passou. 36. Já plantei umas mudas, escrevi um
capítulo de um livro e tive um filho. Está na hora de alçar novos vôos.
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